quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ABERTURA DE VALA / ABAIXAMENTO E COBERTURA DE VALA


A profundidade da vala é determinada em função:


- Dimensões da seção da vala conforme projeto executivo;

- Nos casos em que a relação diâmetro nominal / espessura da tubulação for superior a 50, deve ser prevista na determinação da profundidade da vala, a instalação de uma camada com espessura de 20 cm, composta de material isento de pedras e raízes, imediatamente abaixo da geratriz inferior do tubo.


Qual a finalidade da topografia durante as operações de abertura de vala?

- Deve ser mantida uma equipe de topografia, com a finalidade de locar o eixo e de fazer o levantamento planialtimétrico do fundo da vala, também é necessário a preparação do * programa de curvamento dos dutos (* planilha de curvamento).


Nos trechos de rampa a profundidade da vala é verificada?


- Na medida feita através de um fio de prumo do fundo da vala a borda da vala no plano da pista.


Na abertura de vala o que é importante antes do início dos serviços?


- Verificar as informações fornecidas pelo projeto sobre as interferências com instalações existentes.

- Na abertura de vala em aterro somente pode

ser executada com a autorização por escrito do planejamento da contratada.

- Em uma abertura de vala deve-se verificar comprimento, altura, eixo, estaqueamento a cada 2 metros para curvas horizontais, quando existe mais de uma linha e identificação do início e final de cada tubo. Interferência com instalações

existentes.


São cuidados importantes na escavação de rochas com explosivos:


a) Comunicar com 24 horas de antecedência aos habitantes da região a data e a hora da explosão ;

b) Comprovar o credenciamento do operador de explosões (Blaster);

c) Determinar a quantidade e tipo explosiv

o, conforme recomendações do fabricante

, em função da natureza e quantidade do mate

rial a ser removido;

d) Usar malhas de aço para conter os fragmentos do material explodido;

e) Devem ser removidas todas irregularidades existentes no fundo da vala de forma a garantir o apoio contínuo da linha.


Na abertura de vala, devem ser observadas a

s seguintes recomendações:


a) A técnica de desmonte a ser adotada para valas em rocha sã ou fraturada deve garantir geometria fixada no projeto e se for necessário o uso de material explosivo para remoção de rocha, raízes e outros obstáculos existentes na pista, ou na vala.

b) A ocorrência de urgências, infiltrações e percolações devem ser investigadas e cadastradas; devem ser previstos meios adequados para sua drenagem no fundo da vala, tais como: colchão de areia e dreno cego.

c) As valas devem ser abertas somente após

a preparação da coluna para abaixamento e devem ser cercadas e sinalizadas, em áreas habitadas ou nas suas proximidades.

d) Na abertura de vala é necessário evitar que o material escavado interfira com o sistema provisório de drenagem.


Sobre cobertura não deve ser exigida:


a) Em cruzamentos com rodovias

b) Em acostamento de rodovias e caminho

c) Ao longo de ruas, pátios de ferrovias e canteiros

d) Em regiões cultivadas e ou irrigadas.


Qual o tempo máximo permitido para realizar a meia-cobertura, depois do término do abaixamento?

- Deve iniciar a meia-cobertura imediatamente após o abaixamento.

- A cobertura mínima deve atender as seguintes condições:

1 – Áreas de cultura mecanizada: 1,50 m

2 – Áreas urbanas, industriais ou com possibilidade de ocupação: 120 m

3 – Áreas com terrenos rochosos: 0,60 m

4 – Áreas com terrenos de baixa consistência: 150 m

5 – Áreas com existência de valetas de drenagem, irrigação ou pequenos córregos, de profundidade até 0,5 m: 1,00 m

Obs.: Não é permitido o rebaixamento do greide da faixa para obtenção de material para cobertura.

Na cobertura de vala executada com areia, utiliza-se 2 camadas com água, e refaz o pavimento nas condições originais.


A principal função da cobertura de vala é:


- A operação de cobertura deve ser executada de forma a garantir a segurança e a estabilidade do duto enterrado e a eficiente manutenção futura da instalação.


O PIPE DETECTOR e o PIPE LOCATION tem a fun

ção de:


a) Cravar o tubo camisa

b) Fazer o furo direcional

c) Localizar linhas em operação e interferências

d) Equipamento para executar uma travessia


Antes de iniciar a abertura de vala é importantís

simo:


a) Executar sondagem com PIPE DETECTOR

b) Verificar os “AS BUILT” das linhas existentes

c) Executar sondagem manual

d) Ter em mãos, toda a documentação das atividades a serem realizadas

e) Todas as estão corretas


Toda vala a ser aberta deve:


a) Nenhuma das alternativas

b) Nas curvas horizontais menos larga

c) Nas curvas verticais menos profunda

d) Nas curvas horizontais e verticais mais larga e mais profunda


É obrigatório que a vala seja estaqueada em locais onde houver curvas horizontais a cada ............. metros.


a) 03

b) 05

c) 02

d) 10

e) 04

A proteção da vala em rampas só deve ser executada quando cruzar por áreas irrigadas ou cultiváveis.


a) Verdadeiro

b) Falso


Durante a abertura de vala em área rural ou mata deve ser deixado uma passagem de animais, denominado (a):


a) Monte de pedra

b) Monte de terra

c) Tampo nas extremidades dos tubos

d) Nenhuma das alternativas

e) Tampões

Em locais onde houver curvas verticais o estaqueamento deve ser de no máximo .......... metros.


a) 02

b) 20

c) 200

d) 0,20

e) Nenhuma das alternativas


Em rampas íngremes quando houver risco de desmoronamento e danos a propriedades vizinhas, a vala deve permanecer aberta o máximo de tempo possível.


a) Falso

b) Verdadeiro

Na abertura de vala é necessário evitar que o material escavado interfira com o sistema provisório de drenagem.


a) Falso

b) Verdadeiro – Evitar que o material escavado da vala interfira com o sistema provisório de drenagem e que os marcos sejam encobertos.

Em locais onde existe rocha a cobertura mínima requerida é de 0,60 cm, exceto se estabelecido de outra forma em projeto.


a) Falso

b) Verdadeiro – Em áreas escavadas em rocha consolidada, com utilização de explosivo ou martelete pneumático: a cobertura mínima é de 0,60 m.


As raízes encontradas dentro da vala não devem ser removidas para evitar o desmoronamento da vala.


a) Falso

b) Verdadeiro


Em todas as valas em que a profundidade for superior a 1,25 m e houver a necessidade de um funcionário da montadora adentrar na vala para corte das raízes ou executar berços com sacaria em fundo de vala, é obrigatório:


a) Elaboração de um certificado de escavação com estabilidade garantida.

b) Escorar a vala.

c) Colocação de bombas para retirada d’água.

d) Ou em locais com escavação rampa nas later

ais até 03 metros.

e) Todas as alternativas estão corretas.


A profundidade da vala varia em função do local onde passa o duto.


a) Falso

b) Verdadeiro


Deve-se verificar em uma vala: comprimento, altura, largura, eixo, estaqueamento a cada metro para curvas horizontais, quando existe mais de uma linha e identificação do início e final de cada tubo:


- Na execução dos serviços de abertura de vala devem ser consideradas as seguintes informações fornecidas pelo projeto:

a) Posição do eixo da vala, em relação à linha de centro da faixa de domínio conforme projeto executivo;

b) Dimensões da seção da vala conforme proje

to executivo;

c) Raios de curvatura permitidos, para cada diâmetro e espessura da linha,

d) Interferência com instalações existentes;

e) Raios mínimos de curvatura para dutos para produtos aquecidos conforme projeto básico;

f) Nos casos em que a relação diâmetro nominal / espessura da tubulação for superior a 50, deve ser prevista na determinação da profundidade da vala, a instalação de uma camada com espessura de 20 cm, comp

osta de material isento de pedras e raízes, imediatamente abaixo da geratriz inferior do tubo.


Que proteção deve ser dada ao revestimento do tubo, em vala aberta e em terreno rochoso, ao se fazer o abaixamento?


a) Revestimento do fundo da vala com uma camada de solo, isento de pedras e outros materiais que possam danificar o revestim

ento ou o isolamento térmico do tubo, na espessura mínima de 20 cm;

b) Uso de apoio de sacos de areia ou de solo selecionado, espaçados a cada 3 m, no máximo, de forma a evitar qualquer contato dos tubos com o fundo da vala; este método somente pode ser aplicado nos casos em que a relação diâmetro nominal / espessura da tubulação for inferior a 50;

c) Envolvimento dos tubos com jaqueta de concreto de proteção mecânica;

d) Outros métodos desde que seja assegurada a integridade do revestimento anti-corrosivo e do próprio tubo, ao longo de sua vida útil estimada no projeto.


Durante a fase de abaixamento deve:


- O abaixamento deve ser feito por método que garanta a perfeita acomodação do duto no fundo da vala, evitando deslocamentos, deslizamentos, tensões e oscilações, deformações e danos ao revestimento, conforme os limites estabelecidos no procedimento executivo.


Para se fazer o abaixamento de uma tubulação com Ø 6” para transporte de gás, o lençol de água aflora na vala para garantir o seu perfeito assentamento no fundo da vala podemos utilizar os seguintes métodos:


- O abaixamento dos tubos não revestidos externamente com concreto deve ser precedido do esgotamento da água existente na vala. Quando não for possível o esgotamento e, conseqüentemente, a verificação das condições da vala, deve-se revestir externamente a tubulação com concreto, de acordo com a norma PETROBRAS N-2432, com a espessura necessária para garantir o assentamento e a permanência da tubulação no fundo da vala.


O que deve ser feito antes do rebaixamento?


- O abaixamento dos tubos na vala deve ser realizado imediatamente após o exame das condições dos tubos, do revestimento e da vala. O exame visa principalmente:

a) Localizar defeitos ou danos nos tubos e no revestimento;

b) Verificar a existência de tampões nas extremidades dos trechos a serem abaixados. Caso negativo, deve ser feita uma inspeção visual, proceder a uma limpeza interna, quando necessário, e colocar os tampões;

c) Verificar se as condições do fundo da vala e das suas paredes laterais atendem aos critérios.

A abertura da vala em aterro somente pode ser executada com a autorização, por escrito, do chefe do planejamento?


- Quando não for possível evitar abertura de vala em aterro a mesma deve ter projeto especifico de proteção e acordo com fiscalização.


São cuidados importantes na escavação de rochas com explosivos:


- Caso seja necessário o uso de material explosivo, devem ser observadas as disposições da norma regulamentadora NR-19 e das normas de segurança do Ministério do Exército. Em faixa de domínio com dutos existentes, a utilização de material explosivo fica condicionada a apresentação prévia de estudos que comprovem que as tensões induzidas nos dutos existentes pelas detonações, estejam dentro dos valores admissíveis para os dutos.

a) O procedimento de escavação na rocha com explosivos deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

- transporte;

- armazenamento;

- dimensionamento dos depósitos;

- critério de manuseio;

- detonação;

- manuseio de explosivos deteriorados;

- método de escavação em rocha para matações isolados, trechos de rocha em decomposição e trechos de rochas contínuas;

- comprovação do credenciamento do operador de explosivos (blaster).

b) A quantidade e tipo de explosivo devem obedecer às recomendações do fabricante, sendo função da natureza e da quantidade do material a ser removido;

c) A data e a hora de cada explosão devem ser comunicadas aos habitantes das proximidades com antecedência de 24 horas. Aos proprietários, órgãos públicos e concessionários de redes telefônicas, linhas de transmissão de energia, linhas de telégrafos, adutoras, rodovias, ferrovias, etc., a comunicação deve ser feita com antecedência mínima prescrita nos acordos, autorizações e convênios firmados e, no caso de omissão, com a antecedência mínima de 72 horas.


A remoção de irregularidade do fundo e laterais de vala somente devem ser executadas quando:


- Elas devem ser removidas em qualquer condição. Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo e laterais da vala, de forma a garantir o apoio contínuo do duto.


Marque a alternativa correta:


- Na abertura de valas é necessário evitar que o material escavado interfira com o sistema provisório de drenagem.

- Evitar que o material escavado da vala interfira com o sistema provisório de drenagem e que os marcos sejam encobertos.


A sobre-cobertura não deve ser exigida:


- Em acostamentos de rodovias e caminhos.

- Em cruzamentos com rodovias.

- Ao longo de ruas, pátios de ferrovias e canteiros.

- Em regiões cultivadas e/ou irrigadas.


A sobre-cobertura não deve ser executada nos seguintes casos:


- Passagem através de regiões cultivadas e/ou irrigadas nas quais a pista, depois de restaurada, deve ficar no nível anterior, de forma a não causar embaraços ao cultivo e à irrigação.


Qual o tempo máximo permitido para realizar a meia-cobertura, depois do término do abaixamento?


- a cobertura da vala deve ser realizada na mesma jornada de trabalho em que for realizado o abaixamento. A primeira camada da cobertura, até uma altura de 30 cm acima da geratriz superior da tubulação, deve ser constituída de solo isento de torrões, pedras soltas e material orgânico e outros materiais que possam causar danos ao revestimento. O restante deve ser completado com material da vala, podendo conter pedras de até 15 cm na sua maior dimensão.


Na cobertura executada com areia, utiliza-se 2 camadas com água, e refaz o pavimento nas condições originais?


- Sempre que a sobre-cobertura deixar de ser realizada, por qualquer motivo, deve ser providenciada a compactação adequada do material de cobertura, em camadas de espessura determinada através de ensaios, de modo que o solo após compactado atinja o grau de compactação do terreno original;

- Quando utilizada areia, o adensamento deve ser feito com água e vibrador de placas ou de imersão até o nível da sub-base original, acima deste nível, o pavimento deve ser recomposto com as condições originais.


Na cobertura de vala a primeira camada deve ser colocada:


- A cobertura da vala deve ser realizada na mesma jornada de trabalho em que for realizado o abaixamento. A primeira camada da cobertura, até uma altura de 30 cm acima da geratriz superior da tubulação, deve ser constituída de solo isento de torrões, pedras soltas e material orgânico e outros materiais que possam causar danos ao revestimento. O restante deve ser completado com material da vala, podendo conter pedras de até 15 cm na sua maior dimensão.


A principal função da cobertura de vala:


- Evitar a interrupção do trânsito de veículos, pessoas e animais.

- Devolver a pista e aos terrenos atravessados os seus aspectos e condições originais.

- Garantir a segurança, a estabilidade da tubulação enterrada e a eficiente manutenção futura da instalação.

- Remover todas as irregularidades da pista, deixando-a completamente isenta de entulhos e buracos.


Qual deve ser a sobre-cobertura mínima afim de compensar acomodações e evitar pressões irregulares?


- Deve ser providenciada uma sobre-cobertura ao longo da vala (leira principal), afim de compensar possíveis acomodações do material.


Para execução dos serviços de abertura de vala é importante observar no projeto:


a) Dimensão da seção da vala e raio curvatura permitido pelo diâmetro do tubo.

b) Posição do eixo da vala, em relação à linha de centro da faixa de domínio conforme projeto executivo.

c) Dimensões da seção da vala conforme projeto executivo.


Durante a fase de abaixamento deve:


- Verificar a existência de tampões nas extremidades dos trechos a serem abaixados; caso negativo, deve ser feita uma inspeção visual, proceder uma limpeza interna, quando necessário, e colocar os tampões.

- Verificar se as condições do fundo da vala e das suas paredes laterais atendem aos critérios descritos.


Que proteção deve ser dada ao revestimento do duto, em vala aberta em terreno rochosos ao se fazer o abaixamento?


- Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo e laterais da vala, de forma a garantir o apoio contínuo do duto.

Nota: Em caso de abertura de vala em terreno rochoso, as pontas de rocha ou matacões devem ser cortadas, no mínimo, 20 cm abaixo da geratriz inferior da tubulação, depois de instalada no fundo da vala ou ser aplicado revestimento nas paredes e fundo da vala de forma a garantir a regularidade da seção da vala e integridade do duto.


Para se fazer o abaixamento de uma tubulação com diâmetro de Ø 6” para transporte de gás onde lençol de água aflora na vala e garantir o seu perfeito assentamento no fundo da vala podemos utilizar o(s) seguinte(s) método(s):


- Rebaixamento do lençol de água e enchimento da tubulação com água doce e limpa.

- Utilização de sacos de aniagem no fundo da vala a cada 3 metros.

- Utilização de tubos com concreto.

- Envolvimento da coluna com folha de mastique betuminosos e esteiras de madeira.

- O abaixamento dos tubos não revestidos externamente com concreto deve ser precedido do esgotamento da água existente na vala. Quando não for possível o esgotamento e, conseqüentemente, a verificação das condições da vala, deve-se revestir externamente a tubulação com concreto, de acordo com a norma PETROBRAS N-2432, com a espessura necessária para garantir o assentamento e a permanência da tubulação no fundo da vala.


O que deve ser feito antes do abaixamento?


- Inspeção visual e com holliday detector em todo revestimento.

- Verificar o acabamento das paredes da vala.

- Constatadas a falta de tampões, proceder a passagem de pig de limpeza.

- Constatar a existência de tampões nas extremidades dos tramos.


A diretriz de um oleoduto é definida como:


- A linha básica do caminhamento do oleoduto. Linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta faixa.


A diretriz é a área do terreno, definida ao longo da vala, destinada a montagem de dutos?


- Linha básica do caminhamento do oleoduto ou gasoduto que, na maioria dos casos, coincide com a linha de centro da faixa de domínio e sobre a qual é realizado o estaqueamento progressivo.

ABERTURA DE PISTA

LOCAÇÃO DA DIRETRIZ


- A locação deve ser executada com base nas plantas cartográficas e de acordo com os PI’s da poligonal secundária (PS) devem ser sinalizados com bandeirolas de plástico na cor laranja, presas a varas, firmemente cravadas no solo, com altura mínima de 2,50m e numeradas seqüencialmente; deve ser aberta uma área totalmente roçada com 1m de diâmetro, na qual deve ser colocado cal.

- O estaqueamento progressivo da poligonal secundária (PS) deve ser a cada 50m, iniciando-se na estaca zero para faixa principal e ramais.

- A faixa deve ser levantada por taqueométrica e estação total com visadas máxima de 120m. Os detalhes fora da faixa devem ser referenciados ao estaqueamento progressivo.


LEVANTAMENTO DE CRUZAMENTO E TRAVESSIAS


A critério da PETROBRAS, deve ser executado, para cada cruzamento e travessia, um dos dois tipos de levantamento, dentre os relacionados a seguir:


1 – Levantamento topográfico completo de cruzamentos:


Nos cruzamentos com rodovias, ferrovias e outros obstáculos, o levantamento deve ter início e término 50m antes e após a faixa de domínio do proprietário da benfeitoria cruzada, e:

a) Deve ser executado levantamento planialtimétria em uma faixa de 25m para cada lado da diretriz, a cada 10m do eixo do cruzamento;

b) Devem ser assinalados todos os detalhes, tais como: pavimento, trilhos, lastro ferroviário, dispositivos de drenagem, cercas, cristas e saias de taludes, limites da plataforma e acostamento;

c) Devem ser indicados os nomes das cidades imediatamente antes e depois do ponto de cruzamento, indicando-se através de setas a direção das cidades;

d) Deve ser indicada a quilometragem da rodovia ou ferrovia


2 – Levantamento topográfico completo de travessias:


Nas travessias de cursos d’água e trechos permanentemente alagados, a Topobatimetria da faixa deve ser executada como segue:

a) Devem ser obtidas seções longitudinais a cada 5m, paralelas ao eixo da diretriz, até 25m para cada lado, obtendo-se a cota do fundo a 5m;

b) O levantamento bati métrico deve ser executado apoiado em nivelamento geométrico;

c) Devem ser determinadas as cotas do nível da água em ambas as margens e as cotas do fundo a cada 5m ao longo das seções longitudinais, traduzidas em curvas de nível de metro em metro e pontos cotados para superfícies planas;

d) Nos casos em que a profundidade não permita a execução do nivelamento geométrico, as cotas do leito da travessia podem ser determinadas com o uso de réguas graduadas a cada 5m, controladas com fio de prumo ou bolha de nível, medindo-se a lâmina de água e a cota dos pontos do leito distantes entre si de no máximo 5m;

e) Para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e correntes, deve ser utilizado o ECOBATÍMETRO;

f) Em travessias, cuja largura e ou profundidade não permitam o uso de trena, as medidas lineares podem ser determinadas por:

- cabo de nylon, ou de aço, de espessura apropriada, esticado de uma margem a outra, com marcas principais a cada 5m;

- triangulação dos pontos a partir de base estabelecida em uma das margens;

- utilização de distanciômetro e telurômetro.


DUTO


Designação genérica de instalação construída por tubos ligados entre si, incluindo os componentes e complementos, destinado ao transporte ou transferência de fluidos, entre as fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas.


DUTO DE DISTRIBUIÇÃO


Duto destinado a atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercida por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis (rede varejista = TEDUC, ESSO, SHELL, SUPERGASBRAS, MINAS GÁS, NACIONAL GÁS e outras).


DUTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS


Duto destinado a comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados (CEG, CONGÁS, GASMIG e outros).


DUTO DE TRANFERÊNCIA


Duto considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades para movimentação de petróleo, derivados ou gás natural.


DUTO MISTO


Duto que possui trecho submarino e trecho terrestre (ex.: REDUC / Ilha do Governador / Ilha D’água)


DUTO SUBMARINO


Todo duto localizado abaixo da superfície de oceanos ou mares, na maré máxima. O duto submarino pode estar totalmente ou parcialmente apoiado, ou enterrado, no solo marinho.


DUTO TERRESTRE


Duto aéreo ou enterrado, cuja faixa de domínio encontra-se fora da influência da maré alta.


Unidade de locação de classe


- A unidade de locação de classe é constituída por uma área que se estende 200 m para cada lado da linha de centro de qualquer trecho, com comprimento contínuo de 1.600 mm, conforme a figura seguinte:

- As classes de locação são definidas por um número inteiro variando de 1 a 4.

- A classe de locação não deve ser confundida com tipo de construção.

- A classe de locação deve ser estabelecida em função da quantidade de construções para ocupação humana existentes em uma unidade de locação de classe. Para os efeitos desse critério cada unidade de habitação separada ( ex.: um apartamento) em uma construção de múltiplas unidades habitacionais (ex.: um prédio de apartamentos) é contada como uma construção separada.

- As classes de locação são as seguintes:


Classe 1


- Qualquer unidade de locação de classe tendo 10 ou menos construções para ocupação humana.


Classe 2


- Qualquer unidade de locação de classe tendo mais de 10 e menos de 46 construções para ocupações humana.


Classe 3


a) Qualquer unidade de locação de classe tendo 46 ou mais construções para ocupação humana;

b) Qualquer área onde um duto esteja a menos de 90 metros de:

- Um prédio que seja ocupado por 20 ou mais pessoas durante o uso normal, tais como: igrejas, templos, cinemas, escolas, etc;

- Uma pequena e bem definida área externa ocupada por 20 ou mais pessoas durante o uso normal, tais como “playgrounds”, campos de futebol, quadras de esportes, etc.


Classe 4


- Qualquer unidade de locação de classe onde prevaleçam prédios de 4 ou mais pavimentos, incluindo o térreo.

Os limites de qualquer classe de locação, podem ser ajustados do seguinte modo:

a) Uma locação classe 4 se estende por uma área que inicia e termina a 200 metros de construção de 4 ou mais pavimentos acima do solo, incluindo o térreo, mais extrema do aglomerado habitacional;

b) Quando um aglomerado de construções para ocupação humana requer uma classe 3 esta locação se estende por uma área que termina a 200 metros da construção mais externa do aglomerado habitacional;

c) Quando um aglomerado de construções para ocupação humana requerer uma classe 2 de locação esta deve se estender por uma área que termina a 200 metros da construção mais extrema do aglomerado habitacional.

No estabelecimento da classe de uma locação devem ser considerados os desenvolvimentos futuros, tais como: loteamentos, distritos industriais, etc.


PRINCÍPIOS PARA DEFINIÇÃO DE TRAÇADOS DE DUTOS


- Evitar sempre que possível a necessidade de supressão de matas nativas.

- Entre mata nativa e reflorestamento, preferir sempre reflorestamento.

- Entre reflorestamento e silvicultura, preferir sempre silvicultura.

- No caso de não ser possível evitar supressão de matas nativas ou de

reflorestamentos procurar atingir sempre as áreas com menor densidade de árvores.

- Minimizar a movimentação de terra na fase de construção.

- Obter a diretriz ou poligonal secundária com o menor comprimento possível.

- Reduzir a quantidade de interferências, desde que atendidos os itens anteriores e atingir o menor número possível de propriedades.

- Aproveitar os caminhos internos ou estradas vicinais existentes, locando a faixa em suas proximidades.

- Situar, preferencialmente, a lateral da faixa junto às divisas de propriedades (prática recomendada).

- Utilizar áreas de domínio público, exceto os canais, rios ou outros casos que gerem muitos riscos de poluição ou instabilidade da faixa de domínio.

- Evitar locar a faixa em locais de brejos, locais com afloramentos rochosos e terrenos com baixa suportação , além de encostas e terrenos susceptíveis a deslizamentos.

- Nos casos de cruzamentos, locar preferencialmente em locais planos, onde não exista afloramento de rochas, longe de habitações e preferencialmente ortogonais com o eixo da interferência (prática recomendada).

- Nos casos de travessias os locais escolhidos devem propiciar o cavalote mais curto e uma travessia, preferencialmente, ortogonal ao rio.

- Os locais de travessia devem ser, preferencialmente, isentos de afloramentos rochosos, sinais de erosão nas margens e áreas de exploração mineral.

- A classe de locação deve ser preferencialmente 1, portanto, a faixa locada não deve se aproximar de edificações, especialmente moradias e loteamentos atuais ou em projeto.

- Nos casos de estudos para escolha da melhor alternativa de caminhamento e mesmo em variantes, considerar sempre o comprimento desenvolvido.

- Deve ser evitada a aproximação da faixa com reservas minerais, ambientais, indígenas e locais de captação de água.

- Considerar, na escolha do caminhamento, os vetores de crescimento urbano e pólos industriais dos municípios.

- Nos casos de paralelismos com linhas de transmissão, deve ser feita uma avaliação técnico-econômica de cada caso, a fim de verificar se deve ser mantido ou não o paralelismo, bem como o afastamento de segurança a ser adotado.


DEFINIÇÕES


Altitude


- Distância vertical ou diferença de nível referida a superfície média dos mares.


Convergência meridiana


- Relação entre os azimutes verdadeiro (referido ao norte verdadeiro) e de quadrícula (referido ao norte de quadrícula, que tem direção perpendicular ao Equador nas plantas cartográficas).


Cota

- Distância vertical ou diferença de nível referido a uma superfície de nível de coordenadas adotadas ou acima do nível do mar.


Diretriz


Coordenadas UTM


- Coordenadas planas obtidas a partir da projeção da superfície da terra sobre um cilindro orientado perpendicularmente ao eixo da terra (Projeção Universal Transverso de Mercador).


GPS


Sistema de posicionamento global


Levantamento topográfico


- Nivelamento

- Nivelamento geométrico

- Nivelamento trigonométrico

- Nivelamento taqueométrico

- Nivelamento barométrico

- Norte verdadeiro

- Planialtimetria

- Planimetria


Poligonal de apoio (PA)


Poligonal principal (PP)


- Poligonal que serve de apoio e controle planialtimétrico a todos os levantamentos a serem feitos da área ou na faixa.

- A Poligonal Principal (PP) deve ser amarrada aos vértices do apoio básico,no sistema UTM, mediante o transporte de coordenadas “N” e “E” e altitudes através de Poligonal de Apoio (PA).


Poligonal secundária (PS)


- Poligonal que tem origem e fim em vértices da poligonal principal.

- Devidamente amarradas aos vértices do apoio básico ou da Poligonal Principal (PP), devem ser implantadas as Poligonais Secundárias (PS), em número suficiente à obtenção de todos os detalhes necessários.


Taqueometria (Estadimetrica)


Topobatimetria


Topografia


Apoio Básico


- O levantamento topográfico deve referir-se ao sistema Geodésico Brasileiro (SGB) no “DATUM” horizontal SAD 69 (Vértice Chuá – MG) e “DATUM” vertical de Imbituba – SC, existentes próximos às áreas e ao longo das faixas. Sempre que possível, os vértices de origem devem estar vinculados à rede SIRGAS.

- A critério da PETROBRAS pode ser adotado um outro “DATUM”, e os parâmetros de transformação para este “DATUM” são definidos pela PETROBRAS.

- Todas as estações do apoio básico horizontal e vertical selecionadas devem ser previamente verificadas “in loco” e junto aos respectivos órgãos e monumentalizadas e descritas por monografias.

- As coordenadas e as altitudes devem ser transportadas até as áreas e faixas através de poligonais de apoio com precisão igual ou maior que a definida pelo projeto para a Poligonal Principal (PP).


Marcos topográficos


- Devem ser instalados, em pontos escolhidos pela PETROBRAS, no mínimo, 2 marcos topográficos que permitam visadas recíprocas e atendam aos limites de tolerância estabelecidos.


Assentamento dos Marcos


- No assentamento dos marcos deve-se atentar para suas condições de fundação, de modo a impedir qualquer deslocamento.


Piquetes


- Os pontos de inflexão (PI) horizontal e vertical, auxiliares de estação, de detalhe, devem ser materializados no terreno por piquetes de madeira de lei, medindo 3 cm x 3 cm de seção, com 25 cm de comprimento mínimo, terminado em ponta na extremidade a ser cravada no terreno. A critério da PETROBRAS os piquetes podem ser identificados através de chapa metálica gravada e fixada em seu topo ou tinta.


Estaca Testemunha


- Junto a cada piquete e a cada estaca de estaqueamento progressivo, deve ser cravada uma estaca testemunha medindo cerca de 3 cm x 1,5 cm de seção com 50 cm de comprimento e com identificação feita à tinta.


Medições Lineares


- As medições lineares de até 120 m podem ser determinadas com trena de aço. Para visadas maiores que 120 m, deve ser empregado distanciômetro eletrônico ou estação total, respeitando-se independentemente do método empregado, o alcance do aparelho utilizado e o nível de precisão adotado.


Serviços Complementares


- A critério da PETROBRAS, devem constar do levantamento topográfico, outros serviços complementares de campo, tais como: prospecções geotécnicas, classificação de solos, classificação de locações, medição de resistividade do solo, estudos hidrológicos, a indicação dos locais desses serviços, tabelas de resultados, documentos e relatórios de referência.


A diretriz de um oleoduto é definida como?


- A linha básica do caminhamento do duto, e, que coincide com a linha da faixa de domínio, linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta faixa.


O que é faixa de domínio ou faixa?


- Faixa de terreno de largura definida ao longo da diretriz do duto, onde o titular proprietário detém a posse do imóvel e a PETROBRAS adquire o direito de implantar, instalar, operar e executar a manutenção de dutos.


A terraplanagem de uma pista deve ser executada de modo a se obter, quando a especificação do tubo, os raios de curvatura do tubo, especificação no projeto?


- Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos. No caso de construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser observados os raios mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.


Na abertura de pista, os raios de curvatura devem ser compatíveis com o raio mínimo de curvatura do tubo a ser aplicado?


- Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos. No caso de construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser observados os raios mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.


A declividade transversal máxima da pista deve ser:


- A pista acabada deve ter uma declividade transversal, para o lado oposto ao lado da vala com o valor máximo de 2%.

A faixa deve ter uma inclinação transversal de 2%, para facilitar a drenagem. Cuidados devem ser tomados na saída da água, que pode causar erosão. Cuidados especiais devem ser tomados com os cursos d’água, que podem ser canalizados e preservados.


Ao iniciar os serviços de limpeza e terraplanagem da pista de um gasoduto a contratada encontrou como primeiro obstáculo. Um poste de uma linha telegráfica no eixo da pista. Qual a atitude mais correta para solucionar o problema?


- Nenhum trabalho deve ser iniciado sem o conhecimento do proprietário;

- Nenhuma remoção de instalações de terceiros pode ser feita sem a autorização dos proprietários;

- Deixar o local até obter permissão para remover o poste.


As linhas de transmissão e nas instalações ao longo da faixa de servidão.


- Nos cruzamentos com linhas de transmissão de energia elétrica, deve ser observado o disposto na norma PETROBRAS N-2177 e as seguintes recomendações adicionais:

a) O afastamento dos cabos de aterramento deve ser, no mínimo de 3m;

b) Na existência de cabo contra-peso (aterramento) no vão do cruzamento entre as torres de sustentação dos cabos condutores, deve ser providenciado junto a operadora do sistema o seu remanejamento;

c) A utilização de explosivos nas proximidades de linhas de transmissão deve ser evitada, ficando o seu uso condicionado a aprovação e acompanhamento pela companhia operadora do sistema.


Os caminhos de serviços devem possuir condições de rampa de desenvolvimento e de drenagem, compatíveis com os equipamentos e veículos a serem utilizados.


- Sim. Os acessos de serviço somente podem ser executados com autorização formal dos proprietários e autorização formal dos proprietários e autoridades competentes.

- Nas travessias de cursos d’água, a abertura da pista deve ser feita de forma a evitar o represamento ou diminuição da seção de escoamento.

- Tanto quando possível deve ser evitada a realização de aterros na pista, os quais quando necessários devem ser realizados de forma controlada de modo a ser obtido um graus de compactação no mínimo igual ao das condições locais.


Ao se fazer a proteção de pista num trecho de rampa é correto:


- Os serviços de proteção e restauração da faixa de domínio devem ser definidos em função dos seguintes princípios básicos:

a) Garantia de segurança para pista e conseqüentemente para o duto;

b) Garantia da segurança e da restauração das condições originais das propriedades de terceiros e bens públicos decorrentes de possíveis conseqüências negativas, diretas ou indiretas, causadas pela implantação do duto.

c) Minimização dos impactos causados ao meio ambiente, restituindo-se, na medida do possível, as condições originais das áreas envolvidas.

d) Os serviços de drenagem superficial da pista deve evitar o escoamento de águas pluviais sobre a vala, caso seja possível, deve-se adotar medidas adicionais de proteção que garantam a integridade do duto dentro da vala.


Todos os cortes devem ser executados de acordo com as tensões que podem ser executadas de acordo com um projeto de terraplanagem específico.


É função da restauração e limpeza de pista:


- Obter uma boa drenagem da pista

- Remoção de equipamentos e sobras de materiais da pista

- Remover todos os pontilhões e instalações provisórias

- Executar o revestimento vegetal dos trechos sujeitos a erosão


A principal função da proteção vegetal de pista é:


- Preservar a pista, proporcionando melhores condições de resistência a erosão causada pelas águas pluviais.

- Proteger a tubulação enterrada, garantindo a sua segurança e estabilidade, proporcionando uma eficiente manutenção.

- Formar canaletas de drenagem.

Obs.: A camada vegetal, quando removida, deve ser estocada para posterior reposição nos taludes de corte, aterros, pistas, caixas de empréstimo ou bota-fora, quando da restauração.


O que significa ponto de inflexão?


- PI – Ponto na linha de centro da faixa de domínio (poligonal secundária ou diretriz) onde ocorre mudança de direção.

- Todas as inflexões com ângulo superior as limitações de projeto devem ser feitas através de curvas desenvolvidas.

- Os pontos de inflexão (PI’s) horizontal e vertical devem ser nivelados todos com estacas.

- Sempre que a inclinação transversal da faixa for superior a 15%, deve ser feito o nivelamento das laterais em pontos correspondentes ao estaqueamento progressivo neste segmento.


A restauração da pista deve ser iniciada quando:


- Os serviços constam basicamente, além da restauração definitiva das instalações danificadas, da execução de drenagem superficial e proteção vegetal das áreas envolvidas, incluindo acessos e áreas de bota-fora, que devem ser iniciadas o mais cedo possível, seguindo-se imediatamente à operação de cobertura, de maneira que no menor tempo possível estejam concluídos os trabalhos de restauração das áreas atingidas.


Analisar as alternativas com relação aos bota-foras:


1 – Devem ser colocados em Bermas

2 – Devem ser colocados em posição que evite deslizamentos

3 – Devem ser colocados de maneira a evitar a obstrução de mananciais


Durante a restauração de pista é que se realiza o revestimento vegetal das rampas sujeitas a erosão.


- A proteção vegetal da pista e encosta deve ser realizada em áreas expostas à erosão superficial ou em área onde por qualquer motivo seja necessário o restabelecimento da vegetação.

- As áreas a serem protegidas, assim como os métodos de semeadura, proeparo do terreno, análise e correção dos solos, controle de pragas e adubações, são objetos de projeto executivo específico de proteção e restauração a serem elaborados pela executante.


Caso necessite de aterro pode-se fazer cortes em áreas adjacentes a pista para obtenção de material para aterro?


- Não. Somente em condições excepcionais, quando for concluído pela total inviabilidade técnica dos serviços de montagem, são permitidos cortes que alterem os perfis transversal e longitudinal originais do terreno.


As canaletas são construídas conforme projeto.


- O projeto executivo de drenagem deve ser elaborado por profissional qualificado da executante, atendendo as seguintes recomendações.

a) O sistema de drenagem de uma pista em encosta é normalmente do tipo espinha de peixe com calhas transversais, devidamente espaçadas, com caimento da vala para as extremidades da pista, onde se interligam com as canaletas longitudinais.

b) As calhas transversais e canaletas longitudinais normalmente são conformadas no próprio terreno, com revestimento vegetal ou solo-cimento ou com utilização de canaletas de concreto; os tipos de calhas de drenagem e respectivas dimensões e quantidade devem ser definidas pelo projeto executivo;

c) Devem ser previstas também canaletas no topo e pé dos taludes de corte e aterro;

d) Quando necessário devem ser previstas caixas de passagem, que podem ser de solo-cimento, alvenaria ou concreto, para conexão entre dois segmentos de canaletas ou para dissipação de energia cinética;

e) Com o objetivo de estabilizar erosões causadas por cursos d’água que atravessam a pista pode ser prevista a execução de enrocamento de pista a jusante da faixa, de modo a garantir a cobertura mínima do tubo.