sábado, 16 de maio de 2009



RESUMO N-464

1-TUBOS (API Spec 5L)
-Os tubos recebidos na obra devem ser identificados,por código de cores,quanto a espessura de parede. A pintura deve ser aplicada em forma de anel em uma das extremidades sobre o revestimento anticorrosivo.
-Devem ser verificadas se as seguintes características dos tubos estão de acordo com as especificações do projeto ou normas de referência:
a)espessura,ovalização,diâmetro, chanfro e ortogonalidade e empenamento (API Spec 5L);
b)estado da superfície interna e externa,estado do revestimento.






2- VÁLVULAS E FLANGES

-Em todas as válvulas dotadas de acionadores, devem ser realizados, antes da montagem, testes de funcionamento.
-Para todas as válvulas de bloqueio deve ser realizado TH do corpo e da sede logo após o recebimento.
-Imediatamente após o TH,as válvulas devem ter seus internos drenados e secos, com utilização de nitrogênio ou ar seco e mantidas limpas, secas, engraxadas e protegidas.
- Deve ser verificado se os flanges possuem identificação estampada: Tipo de flange, face, especificação e grau do material, diâmetro nominal, classe de pressão e diâmetro do furo e atendendo a sua norma de fabricação.(exceto diâmetro interno).
-As válvulas esfera e macho devem ser acondicionadas totalmente abertas.

3- ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO

-O armazenamento de tubos revestidos ou isolados termicamente deve ser feito de modo a evitar danos e contato direto com o solo utilizando suportes almofadados ou espaçadores apropriados.
-A primeira camada de tubos da pilha deve ser apoiada em barrotes de madeira com comprimento mínimo de 3 m, e com seção transversal de, pelo menos, 15 cm x 15 cm.
-Os apoios devem ser instalados de modo que os tubos tenham um caimento mínimo de 1% para evitar acúmulo de água nos seus interiores.
-Dentro dos tubos ou sobre a pilha não deve haver nenhum material.
-os parafusos, porcas e juntas de vedação devem ser protegidos contra corrosão com aplicação de graxa anticorrosiva não solúvel em água.
-As conecções devem ser mantidas nas suas embalagens originais, devidamente identificadas e abrigadas em ambiente fechado e protegidas com verniz à base de resina vinílica.
-As faces de assentamento dos flanges devem ser protegidas contra corrosão com aplicação de graxa anticorrosiva não solúvel em água. Os flanges e tampões de diâmetro acima de 8” devem ser armazenados sobre estrados de madeira, protegidos e abrigados.
-O anel de vedação dos tampões deve ser protegido com vaselina e armazenado em embalagem plástica.

4-LOCAÇÃO E MARCAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO E DA PISTA

-As laterais da faixa de domínio e da pista devem ser identificadas, no máximo, a cada 50 m;
-As testemunhas devem ser colocadas nas laterais da faixa de domínio ;
-As testemunhas perdidas devem ser relocadas topograficamente;
-Os pontos de inflexão horizontais ( PI ) devem ser marcados.
-A identificação das linhas ou cabos existentes deve ser feita de forma contínua , com estaqueamento da linha de centro a cada 10 m nos trechos retos e cada 3 m nos trechos curvos, definindo uma cor para as estacas em cada duto ou cabo existente;
-Identificar e sinalizar os trechos onde a cobertura for inferior a 1 m, de forma a alertar os operadores sobre a impossibilidade de trânsito no local.

5- ABERTURA DE PISTA

-A pista deve ser aberta com a largura determinada. Em pomares, jardins, matas, etc. A pista pode, a critério da Petrobrás,ser aberta com a largura estritamente necessária ao lançamento da linha.
-Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto, procurando sempre que possível, respeitar os limites de curvamento à frio dos dutos.
-A camada superior do solo composta de matéria orgânica,deve ser estocada para posterior reposição.
-O bota-fora, inclusive o rochoso, deve ser disposto em local adequado, preferencialmente fora da faixa, com a autorização dos proprietários,envolvendo autoridades competentes, e com inclinações compatíveis com a natureza do material constituinte.
-Serviços de drenagem e proteção provisórios em áreas críticas devem ser realizados .
-Tanto quanto possível deve ser evitada a realização de aterros, os quais quando necessários devem ser feitos de forma controlada,de modo a ser obtido um grau de compactação, no mínimo, igual ao das condições locais. As saídas de água sobre as saias dos aterros devem ser evitadas; quando indispensáveis,a região atingida deve ser protegida.
-Os cursos d`água que escoem para ou sobre a pista devem ser desviados e canalizados.Quando não for possível devem ser feitas obras necessárias para evitar o arraste de material,erosão ou destruição do manancial.
-Devem ser pesquisadas e identificadas as interferências com vias,tubulações,cabos,etc.
-Nenhuma remoção de instalações de terceiros pode ser feita sem autorização dos proprietários.
-Os blocos de rocha que se apresentarem em posição perigosa devem ser removidos ou estabilizados.

6- ABERTURA E PREPARAÇÃO DA VALA

-Recomenda-se que a vala seja aberta após a preparação da coluna para abaixamento.Em áreas habitadas, a vala deve ser aberta somente após a preparação da coluna e deve ser cercada e sinalizada.
-Devem ser estaqueados a cada 2 m os locais com curvas horizontais realizadas mecanicamente.
-Nos pontos onde o tubo deve ser curvado, a vala deve ser pelo menos 30cm mais larga (curva horizontal) ou mais profunda (curva vertical).
-Em terrenos rochosos, as pontas de rocha devem ser cortadas no mínimo a 20 cm abaixo da geratriz inferior.
-As ocorrências de surgências, infiltrações e percolações, devem ser investigadas e cadastradas, prevendo meios adequados, como: colchão de areia e dreno cego, que preservem o curso d`água.
-Na abertura de vala devem ser observadas as seguintes informações do projeto:
a) posição do eixo da vala, em relação à linha de centro da faixa de domínio;
b) Nos casos em que a relação diâmetro/espessura for superior a 50, deve ser prevista na determinação da profundidade da vala, a instalação de uma camada de 20 cm, de material selecionado, imediatamente abaixo da geratriz inferior do tubo.

7-TRANSPORTE, DISTRIBUIÇÃO E MANUSEIO DE TUBOS E MATERIAIS

-No transporte de tubos, as cargas devem ser dispostas de forma a permitir a amarração firme, sem danificar o tubo ou revestimento.
-Devem ser utilizadas cordas nas extremidades para possibilitar a condução dos tubos.
-Em rampas íngremes, deve ser feita uma ancoragem provisória dos tubos distribuídos na pista para evitar deslizamento ou rolamento.(tacos de madeira nas extremidades).
-Nos trechos onde forem usados explosivos, os tubos devem ser distribuídos após a escavação.
-Quando distribuídos, os tubos devem ser apoiados com cuidado, evitando danos no bisel e revestimento. Os tubos devem ser apoiados sobre sacos com material selecionado e ficar no mínimo a 30 cm do solo.

8-CURVAMENTO

- Conforme normas ASME B 31.4 (oleodutos);
- ASME B 31.8 e ABNT NBR 12712 (gasodutos)
-A diferença entre o maior e o menor dos diâmetros externos, medidos em qualquer seção do tubo, após o curvamento, não pode exceder 2,5 % do seu diâmetro externo especificado na norma de fabricação.
-Não são permitidos enrugamento e danos mecânicos no tubo e no revestimento.
-Deve ser passado gabarito interno (placa) em todos os tubos curvados.
-Antes do curvamento, a geratriz que vai ser mais comprimida deve ser marcada à tinta.
-os tubos curvados devem ser marcados com pintura externa com as seguintes informações:
• ângulo/raio da curva; posição da geratriz superior (na montagem); local de aplicação; sentido de montagem.
-O tubo curvado não pode ter seu raio de curvatura aumentado.
-A fórmula para calcular o diâmetro da placa é : 0,98 DE -2e (1+k)

9-SOLDAGEM

-Quando houver corte de uma solda deve-se retirar um anel de, no mínimo, 50mm para cada lado a partir do eixo da solda.
-A acopladeira interna não deve ser retirada antes da conclusão do primeiro passe.
-A acopladeira externa não deve ser retirada antes de 50% do primeiro passe.
-O tubo não deve ser movimentado antes da conclusão do primeiro passe. Caso tenha sido realizado o seu lixamento, deve-se concluir o segundo passe para permitir sua movimentação.
-No acoplamento de tubos de mesma espessura, o desalinhamento máximo permitido é de 20% da espessura, limitando-se a 1,6 mm.
-Para soldagem de tie-in deve ser usado o processo TIG.
-O pré-aquecimento deve se estender por pelo menos 100mm em ambos os lados.

10-REVESTIMENTO ANTICORROSIVO (N-2328) e (N-556-Revestimento Térmico)

-Recebimento
-Retirar uma amostra de pelo menos 3,6 L(1 galão) da solução de imprimação e da pasta elastomérica para cada lote;
-retirar uma amostra de 1 m de fita anticorrosiva e do envoltório de proteção para cada lote.
-Retirar de cada lote, de no máximo 500 peças das mantas termocontráteis e das mantas asfálticas uma amostra de forma representativa.

-Armazenamento
-Todos os materiais devem ser armazenados em locais cobertos e ventilados, afastados no mínimo a 10 cm do solo,de modo a evitar danos, com temperatura ambiente igual ou inferior a 45°c e longe de fontes de calor e nas suas embalagens originais.

-Fita anticorrosiva
-Fita tipo I –Fita a a base de polietileno laminada com selante betuminoso protegida com material antiaderente. Para fita tipo I- primer tipo I.
-Fita tipo II –Fita à base de polietileno laminada com selante elastomérico.Para fita tipo II- pimer tipo II.

tipo de revestimento conforme temperatura de operação do duto:
-Manta termocontratil com adesivo asfáltico T< camada=" Composto" camada=" Composto" o =" FCK" vel =" 80" cabos =" 60" m =" tipo"> 100 μm = tipo X

20- SINALIZAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO ( N- 2200 )

Marcos Delimitadores: para delimitação da faixa de dutos, devem ser instalados pares de marcos nas laterais, atendendo aos seguintes critérios:

a) em qualquer ponto sobre a lateral da faixa deve ser visualizado o primeiro marco posterior e o primeiro anterior, estando a projeção da visada sobre essa lateral;
b) em todos os pontos horizontais (vértice) da faixa;
c) o espaçamento máximo deve ser de 200 m para áreas rurais e 50 m para áreas urbanas;
d) nos cruzamentos e travessias deve ser instalado um par de marcos de cada lado.

Marcos quilométricos : devem ser instalados a cada quilômetro (chapéu chinês).

Marcos localizadores de dutos: devem ser instalados sobre os dutos, nos cruzamentos e travessias com no mínimo 5 m de largura. Devem possuir a identificação do duto e a sua profundidade.

Marcos Magnetos: para referência na corrida do pig instrumentado. É caracterizado pela pintura preta na parte superior e amarelo na parte inferior. Devem possuir a identificação do magneto, do duto, sua profundidade, identificação, distância e profundidade dos dutos ao lado.

PROTEÇÃO CATÓDICA:
-O duto está protegido na faixa entre - 0,85 a - 1,20 v
-O duto é sempre ligado ao pólo negativo.
- Características básicas para definição de uma faixa para retificador/leito de anodos:
a)Ter boas condições de acesso ao local de instalação;
b)Ser próxima da rede de energia elétrica com tensão de, no máximo 15kv, distante, no máximo 2 km;
c)Ter largura mínima de 02m, ser mais perpendicular possível em relação à faixa de dutos
d)Ter extensão tal que os anodos fiquem afastados ,no mínimo, 100m da faixa de dutos;
e)Ter extensão entre o primeiro e o último anodo e resistividade elétrica do solo compatíveis com a unidade retificadora;
f)Estar afastada ,no mínimo, 1000m de outros leitos de anodos e/ou estruturas metálicas enterradas.