quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ABERTURA DE PISTA

LOCAÇÃO DA DIRETRIZ


- A locação deve ser executada com base nas plantas cartográficas e de acordo com os PI’s da poligonal secundária (PS) devem ser sinalizados com bandeirolas de plástico na cor laranja, presas a varas, firmemente cravadas no solo, com altura mínima de 2,50m e numeradas seqüencialmente; deve ser aberta uma área totalmente roçada com 1m de diâmetro, na qual deve ser colocado cal.

- O estaqueamento progressivo da poligonal secundária (PS) deve ser a cada 50m, iniciando-se na estaca zero para faixa principal e ramais.

- A faixa deve ser levantada por taqueométrica e estação total com visadas máxima de 120m. Os detalhes fora da faixa devem ser referenciados ao estaqueamento progressivo.


LEVANTAMENTO DE CRUZAMENTO E TRAVESSIAS


A critério da PETROBRAS, deve ser executado, para cada cruzamento e travessia, um dos dois tipos de levantamento, dentre os relacionados a seguir:


1 – Levantamento topográfico completo de cruzamentos:


Nos cruzamentos com rodovias, ferrovias e outros obstáculos, o levantamento deve ter início e término 50m antes e após a faixa de domínio do proprietário da benfeitoria cruzada, e:

a) Deve ser executado levantamento planialtimétria em uma faixa de 25m para cada lado da diretriz, a cada 10m do eixo do cruzamento;

b) Devem ser assinalados todos os detalhes, tais como: pavimento, trilhos, lastro ferroviário, dispositivos de drenagem, cercas, cristas e saias de taludes, limites da plataforma e acostamento;

c) Devem ser indicados os nomes das cidades imediatamente antes e depois do ponto de cruzamento, indicando-se através de setas a direção das cidades;

d) Deve ser indicada a quilometragem da rodovia ou ferrovia


2 – Levantamento topográfico completo de travessias:


Nas travessias de cursos d’água e trechos permanentemente alagados, a Topobatimetria da faixa deve ser executada como segue:

a) Devem ser obtidas seções longitudinais a cada 5m, paralelas ao eixo da diretriz, até 25m para cada lado, obtendo-se a cota do fundo a 5m;

b) O levantamento bati métrico deve ser executado apoiado em nivelamento geométrico;

c) Devem ser determinadas as cotas do nível da água em ambas as margens e as cotas do fundo a cada 5m ao longo das seções longitudinais, traduzidas em curvas de nível de metro em metro e pontos cotados para superfícies planas;

d) Nos casos em que a profundidade não permita a execução do nivelamento geométrico, as cotas do leito da travessia podem ser determinadas com o uso de réguas graduadas a cada 5m, controladas com fio de prumo ou bolha de nível, medindo-se a lâmina de água e a cota dos pontos do leito distantes entre si de no máximo 5m;

e) Para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e correntes, deve ser utilizado o ECOBATÍMETRO;

f) Em travessias, cuja largura e ou profundidade não permitam o uso de trena, as medidas lineares podem ser determinadas por:

- cabo de nylon, ou de aço, de espessura apropriada, esticado de uma margem a outra, com marcas principais a cada 5m;

- triangulação dos pontos a partir de base estabelecida em uma das margens;

- utilização de distanciômetro e telurômetro.


DUTO


Designação genérica de instalação construída por tubos ligados entre si, incluindo os componentes e complementos, destinado ao transporte ou transferência de fluidos, entre as fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas.


DUTO DE DISTRIBUIÇÃO


Duto destinado a atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercida por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis (rede varejista = TEDUC, ESSO, SHELL, SUPERGASBRAS, MINAS GÁS, NACIONAL GÁS e outras).


DUTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS


Duto destinado a comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados (CEG, CONGÁS, GASMIG e outros).


DUTO DE TRANFERÊNCIA


Duto considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades para movimentação de petróleo, derivados ou gás natural.


DUTO MISTO


Duto que possui trecho submarino e trecho terrestre (ex.: REDUC / Ilha do Governador / Ilha D’água)


DUTO SUBMARINO


Todo duto localizado abaixo da superfície de oceanos ou mares, na maré máxima. O duto submarino pode estar totalmente ou parcialmente apoiado, ou enterrado, no solo marinho.


DUTO TERRESTRE


Duto aéreo ou enterrado, cuja faixa de domínio encontra-se fora da influência da maré alta.


Unidade de locação de classe


- A unidade de locação de classe é constituída por uma área que se estende 200 m para cada lado da linha de centro de qualquer trecho, com comprimento contínuo de 1.600 mm, conforme a figura seguinte:

- As classes de locação são definidas por um número inteiro variando de 1 a 4.

- A classe de locação não deve ser confundida com tipo de construção.

- A classe de locação deve ser estabelecida em função da quantidade de construções para ocupação humana existentes em uma unidade de locação de classe. Para os efeitos desse critério cada unidade de habitação separada ( ex.: um apartamento) em uma construção de múltiplas unidades habitacionais (ex.: um prédio de apartamentos) é contada como uma construção separada.

- As classes de locação são as seguintes:


Classe 1


- Qualquer unidade de locação de classe tendo 10 ou menos construções para ocupação humana.


Classe 2


- Qualquer unidade de locação de classe tendo mais de 10 e menos de 46 construções para ocupações humana.


Classe 3


a) Qualquer unidade de locação de classe tendo 46 ou mais construções para ocupação humana;

b) Qualquer área onde um duto esteja a menos de 90 metros de:

- Um prédio que seja ocupado por 20 ou mais pessoas durante o uso normal, tais como: igrejas, templos, cinemas, escolas, etc;

- Uma pequena e bem definida área externa ocupada por 20 ou mais pessoas durante o uso normal, tais como “playgrounds”, campos de futebol, quadras de esportes, etc.


Classe 4


- Qualquer unidade de locação de classe onde prevaleçam prédios de 4 ou mais pavimentos, incluindo o térreo.

Os limites de qualquer classe de locação, podem ser ajustados do seguinte modo:

a) Uma locação classe 4 se estende por uma área que inicia e termina a 200 metros de construção de 4 ou mais pavimentos acima do solo, incluindo o térreo, mais extrema do aglomerado habitacional;

b) Quando um aglomerado de construções para ocupação humana requer uma classe 3 esta locação se estende por uma área que termina a 200 metros da construção mais externa do aglomerado habitacional;

c) Quando um aglomerado de construções para ocupação humana requerer uma classe 2 de locação esta deve se estender por uma área que termina a 200 metros da construção mais extrema do aglomerado habitacional.

No estabelecimento da classe de uma locação devem ser considerados os desenvolvimentos futuros, tais como: loteamentos, distritos industriais, etc.


PRINCÍPIOS PARA DEFINIÇÃO DE TRAÇADOS DE DUTOS


- Evitar sempre que possível a necessidade de supressão de matas nativas.

- Entre mata nativa e reflorestamento, preferir sempre reflorestamento.

- Entre reflorestamento e silvicultura, preferir sempre silvicultura.

- No caso de não ser possível evitar supressão de matas nativas ou de

reflorestamentos procurar atingir sempre as áreas com menor densidade de árvores.

- Minimizar a movimentação de terra na fase de construção.

- Obter a diretriz ou poligonal secundária com o menor comprimento possível.

- Reduzir a quantidade de interferências, desde que atendidos os itens anteriores e atingir o menor número possível de propriedades.

- Aproveitar os caminhos internos ou estradas vicinais existentes, locando a faixa em suas proximidades.

- Situar, preferencialmente, a lateral da faixa junto às divisas de propriedades (prática recomendada).

- Utilizar áreas de domínio público, exceto os canais, rios ou outros casos que gerem muitos riscos de poluição ou instabilidade da faixa de domínio.

- Evitar locar a faixa em locais de brejos, locais com afloramentos rochosos e terrenos com baixa suportação , além de encostas e terrenos susceptíveis a deslizamentos.

- Nos casos de cruzamentos, locar preferencialmente em locais planos, onde não exista afloramento de rochas, longe de habitações e preferencialmente ortogonais com o eixo da interferência (prática recomendada).

- Nos casos de travessias os locais escolhidos devem propiciar o cavalote mais curto e uma travessia, preferencialmente, ortogonal ao rio.

- Os locais de travessia devem ser, preferencialmente, isentos de afloramentos rochosos, sinais de erosão nas margens e áreas de exploração mineral.

- A classe de locação deve ser preferencialmente 1, portanto, a faixa locada não deve se aproximar de edificações, especialmente moradias e loteamentos atuais ou em projeto.

- Nos casos de estudos para escolha da melhor alternativa de caminhamento e mesmo em variantes, considerar sempre o comprimento desenvolvido.

- Deve ser evitada a aproximação da faixa com reservas minerais, ambientais, indígenas e locais de captação de água.

- Considerar, na escolha do caminhamento, os vetores de crescimento urbano e pólos industriais dos municípios.

- Nos casos de paralelismos com linhas de transmissão, deve ser feita uma avaliação técnico-econômica de cada caso, a fim de verificar se deve ser mantido ou não o paralelismo, bem como o afastamento de segurança a ser adotado.


DEFINIÇÕES


Altitude


- Distância vertical ou diferença de nível referida a superfície média dos mares.


Convergência meridiana


- Relação entre os azimutes verdadeiro (referido ao norte verdadeiro) e de quadrícula (referido ao norte de quadrícula, que tem direção perpendicular ao Equador nas plantas cartográficas).


Cota

- Distância vertical ou diferença de nível referido a uma superfície de nível de coordenadas adotadas ou acima do nível do mar.


Diretriz


Coordenadas UTM


- Coordenadas planas obtidas a partir da projeção da superfície da terra sobre um cilindro orientado perpendicularmente ao eixo da terra (Projeção Universal Transverso de Mercador).


GPS


Sistema de posicionamento global


Levantamento topográfico


- Nivelamento

- Nivelamento geométrico

- Nivelamento trigonométrico

- Nivelamento taqueométrico

- Nivelamento barométrico

- Norte verdadeiro

- Planialtimetria

- Planimetria


Poligonal de apoio (PA)


Poligonal principal (PP)


- Poligonal que serve de apoio e controle planialtimétrico a todos os levantamentos a serem feitos da área ou na faixa.

- A Poligonal Principal (PP) deve ser amarrada aos vértices do apoio básico,no sistema UTM, mediante o transporte de coordenadas “N” e “E” e altitudes através de Poligonal de Apoio (PA).


Poligonal secundária (PS)


- Poligonal que tem origem e fim em vértices da poligonal principal.

- Devidamente amarradas aos vértices do apoio básico ou da Poligonal Principal (PP), devem ser implantadas as Poligonais Secundárias (PS), em número suficiente à obtenção de todos os detalhes necessários.


Taqueometria (Estadimetrica)


Topobatimetria


Topografia


Apoio Básico


- O levantamento topográfico deve referir-se ao sistema Geodésico Brasileiro (SGB) no “DATUM” horizontal SAD 69 (Vértice Chuá – MG) e “DATUM” vertical de Imbituba – SC, existentes próximos às áreas e ao longo das faixas. Sempre que possível, os vértices de origem devem estar vinculados à rede SIRGAS.

- A critério da PETROBRAS pode ser adotado um outro “DATUM”, e os parâmetros de transformação para este “DATUM” são definidos pela PETROBRAS.

- Todas as estações do apoio básico horizontal e vertical selecionadas devem ser previamente verificadas “in loco” e junto aos respectivos órgãos e monumentalizadas e descritas por monografias.

- As coordenadas e as altitudes devem ser transportadas até as áreas e faixas através de poligonais de apoio com precisão igual ou maior que a definida pelo projeto para a Poligonal Principal (PP).


Marcos topográficos


- Devem ser instalados, em pontos escolhidos pela PETROBRAS, no mínimo, 2 marcos topográficos que permitam visadas recíprocas e atendam aos limites de tolerância estabelecidos.


Assentamento dos Marcos


- No assentamento dos marcos deve-se atentar para suas condições de fundação, de modo a impedir qualquer deslocamento.


Piquetes


- Os pontos de inflexão (PI) horizontal e vertical, auxiliares de estação, de detalhe, devem ser materializados no terreno por piquetes de madeira de lei, medindo 3 cm x 3 cm de seção, com 25 cm de comprimento mínimo, terminado em ponta na extremidade a ser cravada no terreno. A critério da PETROBRAS os piquetes podem ser identificados através de chapa metálica gravada e fixada em seu topo ou tinta.


Estaca Testemunha


- Junto a cada piquete e a cada estaca de estaqueamento progressivo, deve ser cravada uma estaca testemunha medindo cerca de 3 cm x 1,5 cm de seção com 50 cm de comprimento e com identificação feita à tinta.


Medições Lineares


- As medições lineares de até 120 m podem ser determinadas com trena de aço. Para visadas maiores que 120 m, deve ser empregado distanciômetro eletrônico ou estação total, respeitando-se independentemente do método empregado, o alcance do aparelho utilizado e o nível de precisão adotado.


Serviços Complementares


- A critério da PETROBRAS, devem constar do levantamento topográfico, outros serviços complementares de campo, tais como: prospecções geotécnicas, classificação de solos, classificação de locações, medição de resistividade do solo, estudos hidrológicos, a indicação dos locais desses serviços, tabelas de resultados, documentos e relatórios de referência.


A diretriz de um oleoduto é definida como?


- A linha básica do caminhamento do duto, e, que coincide com a linha da faixa de domínio, linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta faixa.


O que é faixa de domínio ou faixa?


- Faixa de terreno de largura definida ao longo da diretriz do duto, onde o titular proprietário detém a posse do imóvel e a PETROBRAS adquire o direito de implantar, instalar, operar e executar a manutenção de dutos.


A terraplanagem de uma pista deve ser executada de modo a se obter, quando a especificação do tubo, os raios de curvatura do tubo, especificação no projeto?


- Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos. No caso de construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser observados os raios mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.


Na abertura de pista, os raios de curvatura devem ser compatíveis com o raio mínimo de curvatura do tubo a ser aplicado?


- Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos. No caso de construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser observados os raios mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.


A declividade transversal máxima da pista deve ser:


- A pista acabada deve ter uma declividade transversal, para o lado oposto ao lado da vala com o valor máximo de 2%.

A faixa deve ter uma inclinação transversal de 2%, para facilitar a drenagem. Cuidados devem ser tomados na saída da água, que pode causar erosão. Cuidados especiais devem ser tomados com os cursos d’água, que podem ser canalizados e preservados.


Ao iniciar os serviços de limpeza e terraplanagem da pista de um gasoduto a contratada encontrou como primeiro obstáculo. Um poste de uma linha telegráfica no eixo da pista. Qual a atitude mais correta para solucionar o problema?


- Nenhum trabalho deve ser iniciado sem o conhecimento do proprietário;

- Nenhuma remoção de instalações de terceiros pode ser feita sem a autorização dos proprietários;

- Deixar o local até obter permissão para remover o poste.


As linhas de transmissão e nas instalações ao longo da faixa de servidão.


- Nos cruzamentos com linhas de transmissão de energia elétrica, deve ser observado o disposto na norma PETROBRAS N-2177 e as seguintes recomendações adicionais:

a) O afastamento dos cabos de aterramento deve ser, no mínimo de 3m;

b) Na existência de cabo contra-peso (aterramento) no vão do cruzamento entre as torres de sustentação dos cabos condutores, deve ser providenciado junto a operadora do sistema o seu remanejamento;

c) A utilização de explosivos nas proximidades de linhas de transmissão deve ser evitada, ficando o seu uso condicionado a aprovação e acompanhamento pela companhia operadora do sistema.


Os caminhos de serviços devem possuir condições de rampa de desenvolvimento e de drenagem, compatíveis com os equipamentos e veículos a serem utilizados.


- Sim. Os acessos de serviço somente podem ser executados com autorização formal dos proprietários e autorização formal dos proprietários e autoridades competentes.

- Nas travessias de cursos d’água, a abertura da pista deve ser feita de forma a evitar o represamento ou diminuição da seção de escoamento.

- Tanto quando possível deve ser evitada a realização de aterros na pista, os quais quando necessários devem ser realizados de forma controlada de modo a ser obtido um graus de compactação no mínimo igual ao das condições locais.


Ao se fazer a proteção de pista num trecho de rampa é correto:


- Os serviços de proteção e restauração da faixa de domínio devem ser definidos em função dos seguintes princípios básicos:

a) Garantia de segurança para pista e conseqüentemente para o duto;

b) Garantia da segurança e da restauração das condições originais das propriedades de terceiros e bens públicos decorrentes de possíveis conseqüências negativas, diretas ou indiretas, causadas pela implantação do duto.

c) Minimização dos impactos causados ao meio ambiente, restituindo-se, na medida do possível, as condições originais das áreas envolvidas.

d) Os serviços de drenagem superficial da pista deve evitar o escoamento de águas pluviais sobre a vala, caso seja possível, deve-se adotar medidas adicionais de proteção que garantam a integridade do duto dentro da vala.


Todos os cortes devem ser executados de acordo com as tensões que podem ser executadas de acordo com um projeto de terraplanagem específico.


É função da restauração e limpeza de pista:


- Obter uma boa drenagem da pista

- Remoção de equipamentos e sobras de materiais da pista

- Remover todos os pontilhões e instalações provisórias

- Executar o revestimento vegetal dos trechos sujeitos a erosão


A principal função da proteção vegetal de pista é:


- Preservar a pista, proporcionando melhores condições de resistência a erosão causada pelas águas pluviais.

- Proteger a tubulação enterrada, garantindo a sua segurança e estabilidade, proporcionando uma eficiente manutenção.

- Formar canaletas de drenagem.

Obs.: A camada vegetal, quando removida, deve ser estocada para posterior reposição nos taludes de corte, aterros, pistas, caixas de empréstimo ou bota-fora, quando da restauração.


O que significa ponto de inflexão?


- PI – Ponto na linha de centro da faixa de domínio (poligonal secundária ou diretriz) onde ocorre mudança de direção.

- Todas as inflexões com ângulo superior as limitações de projeto devem ser feitas através de curvas desenvolvidas.

- Os pontos de inflexão (PI’s) horizontal e vertical devem ser nivelados todos com estacas.

- Sempre que a inclinação transversal da faixa for superior a 15%, deve ser feito o nivelamento das laterais em pontos correspondentes ao estaqueamento progressivo neste segmento.


A restauração da pista deve ser iniciada quando:


- Os serviços constam basicamente, além da restauração definitiva das instalações danificadas, da execução de drenagem superficial e proteção vegetal das áreas envolvidas, incluindo acessos e áreas de bota-fora, que devem ser iniciadas o mais cedo possível, seguindo-se imediatamente à operação de cobertura, de maneira que no menor tempo possível estejam concluídos os trabalhos de restauração das áreas atingidas.


Analisar as alternativas com relação aos bota-foras:


1 – Devem ser colocados em Bermas

2 – Devem ser colocados em posição que evite deslizamentos

3 – Devem ser colocados de maneira a evitar a obstrução de mananciais


Durante a restauração de pista é que se realiza o revestimento vegetal das rampas sujeitas a erosão.


- A proteção vegetal da pista e encosta deve ser realizada em áreas expostas à erosão superficial ou em área onde por qualquer motivo seja necessário o restabelecimento da vegetação.

- As áreas a serem protegidas, assim como os métodos de semeadura, proeparo do terreno, análise e correção dos solos, controle de pragas e adubações, são objetos de projeto executivo específico de proteção e restauração a serem elaborados pela executante.


Caso necessite de aterro pode-se fazer cortes em áreas adjacentes a pista para obtenção de material para aterro?


- Não. Somente em condições excepcionais, quando for concluído pela total inviabilidade técnica dos serviços de montagem, são permitidos cortes que alterem os perfis transversal e longitudinal originais do terreno.


As canaletas são construídas conforme projeto.


- O projeto executivo de drenagem deve ser elaborado por profissional qualificado da executante, atendendo as seguintes recomendações.

a) O sistema de drenagem de uma pista em encosta é normalmente do tipo espinha de peixe com calhas transversais, devidamente espaçadas, com caimento da vala para as extremidades da pista, onde se interligam com as canaletas longitudinais.

b) As calhas transversais e canaletas longitudinais normalmente são conformadas no próprio terreno, com revestimento vegetal ou solo-cimento ou com utilização de canaletas de concreto; os tipos de calhas de drenagem e respectivas dimensões e quantidade devem ser definidas pelo projeto executivo;

c) Devem ser previstas também canaletas no topo e pé dos taludes de corte e aterro;

d) Quando necessário devem ser previstas caixas de passagem, que podem ser de solo-cimento, alvenaria ou concreto, para conexão entre dois segmentos de canaletas ou para dissipação de energia cinética;

e) Com o objetivo de estabilizar erosões causadas por cursos d’água que atravessam a pista pode ser prevista a execução de enrocamento de pista a jusante da faixa, de modo a garantir a cobertura mínima do tubo.


1 comentário:

  1. Muito bom, que pena que não tem mais nada novo, se tiver material disponivel por e-mail eu agradeço arniltom@hotmail.com

    ResponderEliminar